Psyché foi uma bela mortal por quem Eros, deus do
amor e filho de Afrodite, deusa da beleza, se apaixonou. Tão bela que
despertou a fúria de Afrodite, pois os homens deixavam de freqüentar
seus templos para adorar uma simples mortal. A deusa mandou seu filho
atingir Psiqué com suas flechas, fazendo-a se apaixonar pelo ser mais
monstruoso existente. Mas, ao contrário do esperado, Eros acaba se
apaixonando pela moça - acredita-se que tenha sido espetado
acidentalmente por uma de suas próprias setas. Com o próprio deus do
Amor apaixonado por Psyché, suas setas não foram lançadas para ninguém.
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Psiqué vaga pelo mundo, desesperada, até que resolve
consultar-se num templo de Afrodite. A deusa, já cientificada de que
fora enganada, e mantendo Eros sob seus cuidados, decide impor à pobre
alma uma série de tarefas, esperando que delas nunca se desincubisse,
ou que tanto se desgastasse que perdesse a beleza. Os Quatro Trabalhos
de Psiquê eram: OS GRÃOS; A LÃ DE OURO; ÁGUA DA NASCENTE; BELEZA DE
PERSÉFONE. Psiqué completa os trablhos, e equanto isso Eros vai a Zeus e
pede que o case com Psiqué. Zeus concede esse pedido e posteriormente
Psiqué é tornada imortal.
Assim unem-se amor e alma. "Psique", do grego psychein ("soprar"), é uma palavra ambígua que significava originalmente "alento" e posteriormente, "sopro". Dado que o alento é uma das características da vida, a expressão "psique" era utilizada como um sinônimo de vida e por fim, como sinônimo de alma, considerada o princípio da vida. A psique seria então a "alma das sombras" por oposição à "alma do corpo".