31/08/2014

Símbolo da Flor de Cerejeira

É uma flor de origem asiática, conhecida como “Sakura”, a flor nacional do Japão, onde estão documentadas mais de 300 variedades de cerejeiras.
No estado de São Paulo, apenas três variedades tiveram sucesso. São elas: Okinawa, Himalaia e Yukiwari.
O início da floração das cerejeiras marca o fim do inverno e a chegada da primavera. São aguardadas com ansiedade pelos japoneses, que organizam em todo o país diversas festividades em torno do “Hanami” (ato de contemplação das cerejeiras em flor que deixam a paisagem deslumbrante).
Uma lenda conta que a palavra "Sakura" surgiu com a princesa Konohana Sakuya Hime, que caiu do céu perto do Monte Fuji, tendo se transformado nessa bonita flor. Também existe uma crença que o cultivo de arroz poderá ter originado a palavra, tendo em conta que "Kura" era o depósito onde esse alimento (visto por muitos japoneses como uma oferta divina) era guardado.
Os samurais, os guerreiros japoneses, eram grandes apreciadores da flor de cerejeira. Desde aqueles tempos, passou a estar associada à efemeridade da existência humana e ao lema dos samurais: viver o presente sem medo. Assim, a flor de cerejeira está também associada ao código do samurai, o Bushido.
A cerejeira fica pouco tempo florida, por isso suas flores representam a fragilidade da vida, cuja maior lição é aproveitar intensamente cada momento, pois o tempo passa rápido e a vida é curta. 
A popular tatuagem da flor de cerejeira é uma alusão à fugacidade da vida e que por isso temos que apreciá-la e aproveitar cada momento ao máximo, lembrando que assim como a flor da cerejeira é levada pelo vento em pouco tempo, a nossa vida também pode terminar abruptamente. Esta forma de viver era muito característica dos samurais.
É uma flor muito desenhada no “Moku Hanga”, uma arte japonesa tradicional semelhante à xilogravura, em que a madeira serve de matriz para impressão de gravuras e estampas japonesas.A flor de cerejeira é muito usada na decoração, e flores de cerejeira artificiais são usadas para embelezar ambientes.
Fonte: http://www.significados.com.br/flor-de-cerejeira/
imagem: Luna Gimenez

11/08/2014

Projeto “Mandala de Nós”

Batizado de “Mandala de Nós”, seu trabalho busca materializar a essência das pessoas, utilizando a beleza da arte como meio de ajudar no autoconhecimento de cada um.
Para tanto, o processo de criação de cada mandala exige ao menos cinco etapas que vão além do processo artesanal, como conhecer e entender para quem será destinada a obra, ter em mãos o seu mapa astrológico natal (ao menos signo e ascendente), cores que mais se identifica, características mais marcantes e o que ela gostaria de transmitir através da mandala.
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De acordo com Andréa, ao se verem retratadas de uma forma que nunca se imaginaram e, a partir disso, entenderem aspectos pessoais de um modo menos racional, mais sutil e, ao mesmo tempo, muito mais claro e didático, as pessoas costumam se emocionar muito.
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A seguir, o mini doc feito pelos cineastas Natalia Castro e Danilo Lima traz um pouco da história do trabalho da artista e o caminho que percorreu até chegar ao “Mandala de Nós”.

08/08/2014

DreamCatcher


Os Ojíbuas acreditam que, quando a noite cai, o ar se enche de sonhos, bons e ruins. Alguns destes sonhos, mesmo sendo pesadelos, podem conter uma mensagem importante do Grande Espírito para nós. É justamente para separar estes sonhos e energias ruins que existem os dream catchers e conta a lenda que começou da seguinte forma:
Diz ela que antigamente havia duas tribos em guerra. A raiva e o rancor que geraram energias desarmônicas, que faziam com que as crianças tivessem pesadelos. Então a deusa grande mãe búfala desceu à terra e pediu ao xamã da aldeia que fizesse um aro com um galho de salgueiro Os bons sonhos sabiam para onde ir, passando pelo furo central. Aos primeiros raios de sol, as energias ruins se dissipavam.
Apesar destes amuletos terem tido origem entre a nação Ojibwa, durante o período do Movimento Panameríndio (ou the Pan-Indian Movement, em inglês) das décadas de 1960 e 1970, esses foram adotados por muitos outros grupos e nações indígenas da América do Norte, sendo considerados um símbolo de união e de confraternização entre os póvos ameríndios do norte do continente. Muito embora certos indivíduos e coletivos indígenas tenham expressado a opinião de que houve uma super-comercialização desse objeto, e que carecem da devida autenticidade para poder servir de emblema geral aos povos originais da terra.
A tradição manda que as teias coloridas sejam penduradas sobre o berço dos bebês e a caminha das crianças. Os sonhos bons, sabendo exatamente aonde ir, conseguem passar pelo buraco central da teia, ao passo que os sonhos ruins ficam perdidos e acabam presos nos fios. Quando os primeiros raios de sol surgem, os sonhos maus desaparecem.
Uma pena é colocada no centro, representando o ar ou a respiração, essencial para a vida. O bebê, observando a pena dançar ao vento, aprende uma lição sobre a importância do ar. Além disto, a pena de coruja, feminina, simboliza a sabedoria. A pena de águia, masculina, serve para dar coragem.