19/04/2013

Jung e as mandalas

"Jung sempre observara os símbolos de esferas, círculos e formas quadráticas que seus pacientes desenhavam ou viam em sonhos. Eles as denominava mandalas, que em sânscrito significa círculo sagrado, porque são formas geométricas usadas para meditação. Ele também as desenhava e pintava, pois intuía que elas representavam a totalidade do Self. Em meio a essas considerações, chegou um dia um pacote pelo correio e, ao abri-lo, Jung deparou extasiado com o texto de alquimia chinese O Segredo da Flor de Ouro, traduzido por Wilhelm. Nesse texto, muito antigo, está descrito um método que inclui mandalas e metáforas alquímicas para a alma chegar à plenitude através da meditação. Ao lê-lo, com os cometários de Wilhelm, fundamentados numa cultura tão diferente e antiga, Jung teve a certeza da real existência do Self ou Arquétipo Central, subjacente ao desenvolvimento prospectivo dos símbolos para formar a consciência no Processo de Individuação da humanidade."

Fonte: O livro de Ouro da Psicanálise

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